Na manhã desta quinta-feira (29), foi debatido em audiência pública o orçamento anual previsto para 2025 para o município de Ji-Paraná. O encontro, realizado por meio da Secretaria Municipal de Planejamento (SEMPLAN), aconteceu no plenário da Câmara Municipal. O orçamento previsto para Ji-Paraná em 2025 está estimado em R$ 647 milhões, apresentando um leve crescimento em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 636 milhões. “A reunião visa dar conta das metas propostas pela administração”, afirmou Marcelo Aparecido, Geografo da SEMPLAN.
A audiência foi aberta ao público e contou com a presença de secretários municipais, membros de equipes técnicas do Executivo Municipal e da Autarquia Municipal de Trânsito (AMT), além de representantes da sociedade civil. O objetivo da reunião foi tornar público a previsão do orçamento para o exercício de 2025, promovendo a participação popular para uma maior efetividade no emprego das verbas públicas.
O orçamento municipal é a parte operacional do planejamento do município, funcionando como um mapa das dotações orçamentárias que cada unidade da administração terá para realizar as ações do governo local. Ele define as receitas previstas e as despesas a serem realizadas em um determinado período, sendo fundamental para no equilíbrio financeiro e no controle e priorização de ações, deve ser feito com transparência e como base em decisões sobre investimentos prioritários, contratações previstas e outras ações da administração. Em resumo, o orçamento municipal é o coração da gestão pública municipal.
Durante a reunião, foi destacado que os recursos previstos por meio de repasses de convênios estão orçados em R$ 90 milhões, valores que devem ser empregados na continuidade de programas e investimentos nas áreas da saúde e educação, setores que são prioridades da administração.
A reunião foi considerada positiva diante dos levantamentos e questionamentos apresentados. Segundo Marcelo Aparecido, “a economia ainda não está no nível esperado. O crescimento dos bairros e as novas construções ainda não refletiram na receita”.
Após a audiência, o Poder Executivo deve elaborar um projeto de lei a ser encaminhado à Câmara de Vereadores até o dia 15 de setembro, para ser discutido e aprovado pelos parlamentares.
Texto: Leandro Pereira
Fotos: Chico Limeira