Análise de DNA desenvolvida pela Politec garante a identificação de vítima desaparecida há mais de 10 anos

O estado de Rondônia possui tecnologia de ponta para a identificação humana, através do avançado método de exame de DNA forense.

Essa ferramenta é altamente confiável e o exame é conduzido no Instituto de DNA Criminal da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (Politec), laboratório forense de Rondônia, certificado internacionalmente.

A análise de DNA permite a identificação de crimes sexuais, cadáveres, ossadas humanas e até mesmo casos onde a identificação é desafiadora por outros meios, como em situações de carbonização.

A Perícia Criminal tem utilizando o exame de DNA forense em diversas investigações criminais. Essa modalidade de perícia é capaz de fornecer evidências robustas, especialmente quando um perfil de DNA, obtido no local do crime, corresponde a um perfil previamente existente em uma base de dados, ou amostra coletada de um suspeito.

Além disso, no contexto de pessoas desaparecidas, o exame de DNA permite comparar o perfil de um familiar com o de uma ossada encontrada, por exemplo, possibilitando verificar se há vínculo familiar entre eles.

O CASO

No ano de 2013, na cidade de Vilhena, região Cone Sul do estado, uma jovem de 18 anos desapareceu,  e por um período de mais de 10 anos a família buscou respostas.

Em setembro do ano passado, um morador do Bairro Cidade Verde II, local que, à época do desaparecimento era uma área de mata, ao realizar escavações para construir uma edificação, descobriu uma ossada humana.

Em maio deste ano, através do exame de DNA foi possível identificar que os restos mortais encontrados pertenciam à jovem desaparecida.

A família e os amigos agora podem se despedir, honrando o direito ao sepultamento, um dos direitos fundamentais que preservam a dignidade da pessoa humana.

A IDENTIFICAÇÃO

A perícia utilizou o método de identificação por vínculo genético, técnica forense que se baseia na comparação de perfis de DNA, para estabelecer um vínculo biológico entre indivíduos.

Essa abordagem é frequentemente utilizada em situações em que é necessário confirmar ou investigar vínculos familiares, como em casos de paternidade, maternidade, identificação de restos mortais, ou em cenários de investigação criminal. No caso, a ossada humana encontrada foi comparada com o perfil genético da mãe.

JUSTIÇA E RESOLUÇÃO DE CASOS

Fonte
Texto: Gerlen Oliveira
Fotos: Politec
Secom – Governo de Rondônia

Via: Floresta Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo