Deputado Ismael Crispin apresenta PL para validade indeterminada de laudos médicos de deficiência Permanente

Nesta semana, o deputado Ismael Crispin (MDB) protocolou na Assembleia Legislativa de Rondônia um projeto de lei que visa estabelecer validade indeterminada para laudos médicos periciais que atestem deficiências permanentes.

A iniciativa busca eliminar a necessidade de renovações periódicas desses documentos, facilitando o acesso das pessoas com deficiência a direitos e benefícios.

Atualmente, indivíduos com deficiências permanentes enfrentam a exigência de atualizar regularmente seus laudos médicos para comprovar sua condição, o que gera burocracia e transtornos desnecessários.

O projeto de lei propõe que, uma vez emitido o laudo por profissional da rede pública ou privada, sua validade seja indeterminada, desde que atendidos os requisitos legais pertinentes.

A proposta está alinhada com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que assegura direitos e garantias às pessoas com deficiência, promovendo sua inclusão social e cidadania plena.

Ao eliminar a necessidade de renovações constantes, o projeto visa reduzir a sobrecarga nos serviços de saúde e proporcionar maior segurança jurídica aos beneficiários.

O deputado Ismael Crispin destacou que a medida é fundamental para assegurar dignidade e respeito às pessoas com deficiência no estado de Rondônia.

“É uma iniciativa que visa desburocratizar processos e garantir que os direitos dessas pessoas sejam efetivamente respeitados, sem a imposição de barreiras desnecessárias”, afirmou.

O projeto de lei agora segue para tramitação nas comissões pertinentes da Assembleia Legislativa, onde será analisado antes de ser submetido à votação em plenário.

A expectativa é que a proposta receba apoio dos parlamentares, considerando seu impacto positivo na vida das pessoas com deficiência no estado.

Se aprovado, o projeto representará um avanço significativo na promoção da inclusão e na garantia de direitos das pessoas com deficiência em Rondônia, alinhando-se às melhores práticas já adotadas em outras unidades federativas do país.

Texto: Laila Moraes

Via: Floresta Notícias

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